domingo, 17 de abril de 2011

História compilada

Vamos direitos para o Inferno por nos deliciarmos divinalmente neste gosto a pecado. Sem limites ou fronteiras, despidos de tudo e todos, entregues só a nós.

Eternos cúmplices no nosso hedonismo incorrecto.

Mas que posso fazer se adoro a adrenalina que me corre nas veias, esta sensação de liberdade? A ansiedade desta escolha que me consome a alma.

O lutar para ser bom e correcto mas a provar incansavelmente do fruto proibido.

O ter-te perto a ti e a ela...

O teu suor, o sentir o cheiro dela, o nosso magnetismo animal contra o sentimento profundo de ternura. Loucura a desta confusão que toma conta de mim, a ausência de uma escolha que me define.

Ser um nada ou ser um tudo ?

Deixou de haver meio termo, esta incapacidade de escolha acabará por escolher por mim, contudo este ser que vive de uma adrenalina indomável, de um desejo incansável, neste momento sou Eu!

Desfruto desta caminhada com um fim violento.

(...)

Depois do cair e levantar, do iludir, da escolha e da batalha, do ganho e da derrota...

Depois de ser tornado réstia d besta que respirava confiança, do animal que rugia de esplendor, lambo as feridas resignado.

Nada mais me resta do que a coragem semi-nua no canto, abalada e confusa.

Porém essa restia de chama em mim será novo princípio da fogueira que há-de vir.

Loucura do próximo limite que ousarei desafiar.

Eterno parvo, eterno audaz.

Agora é tempo de recuperar...

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