quarta-feira, 18 de maio de 2011

Cesse o desejo


Sob a luz ténue das estrelas suplico o teu olhar.
Nesta imensidão de céu aberto, estou condenado a desejar-te mais e mais, a querer que me consumas para que possa consumir-te, e a que nos esgotemos a essência um ao outro.
Condenado a amar quem não me quer ou a quem me quer demais!
Constante a alucinação assombrosa do looping final.
Não quero o fim do sentir, apenas do sentir por ti. Quero a liberdade e o orgulho abdicados em vão, quero finalmente sair da tua sombra e ser mais que uma réstia do cachorro que fui.
Difícil a tarefa de amar, corajosos os que conseguem acreditar.
Eu apenas desejo cessar de te desejar.

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