segunda-feira, 23 de maio de 2011

Crenças


Perdi-te nas palavras árduas que lançaste.
Acusas-me descaradamente de erros que cometes em relação a quem te apetece e projectas o ódio de ti mesma em mim. O fogo e a paixão perdem-se na tua insegurança desenhada pelos que dizes confiar.
Enquanto a cegueira nessa doutrina imaginária te toma abano a bandeira branca.
Que argumentos queres face á estupidez inerente as tuas palavras ?
Mais factos ?
Nem a maior verdade abre os olhos a quem não quer ver, e tu não queres ver. Não me podes culpar da tua decisão e do que buraco que cais sozinha.
Cospes na mão que te segura, mas ela vai continuar cá aberta, só tu a podes agarrar...
Mais que isso pede aos deuses, a minha deusa eras tu e hipocritamente percebo o erro da minha ignorância, da minha falsa fé.
Espero que a dor seja branda contigo.
O mundo vai cair mais e mais, o levantar só vai ficar mais difícil.
Passas de alma gémea a dor comum, a desilusão banal.
Será que alguma vez foste melhor que isso ou sonhei-te na minha fértil esperança? A mesma que agora te dizes atraiçoar.


Depois de tudo, nada mais consigo explicar.
A nossa felicidade bem construída nao seria tão facil de abalar...
PM

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