sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cores


Este é um mundo de cinzentos e tons negros, onde procuramos salpicos de cor.
Peço-te, espero e desespero!
Pinta-me o amor na pele e faz-me sorrir com a alma, deixa-me sem ar nessa tua beleza intocada e imperfeita que me completa.
Espíritos nómadas somos nós... Escolhemos o mundo ao amor e agora sofremos cada segundo de distância, cada peça do puzzle que deixamos para trás.
Cada pouco de nós que se auto-destrói neste desejo incompreendido.
O universo finge compreender mas confunde-nos com escolhas sem resposta, com caminhos ambíguos em que por mero acaso se pode perder tudo.
Tento voltar atrás escolher-te a ti e procuro a felicidade no incerto, a raridade de uma segunda oportunidade nesta vida que improvisamos a passos largos.
Sorri e tem coragem, sei que muitos morrem incompletos mas não te deixaria morrer assim.
Num mundo de crenças perdidas só com a esperança podemos colorir a tela negra.
Lembro o doce dos teus lábios, vermelho proibido... o tom suave da tua pele que me abraçou e o verde dos teus olhos que me enganaram e fizeram amar.
Deixa-me, novamente perder o norte em ti, tira-me a razão que de pouco me serve e rasga-a com a força do teu calor junto ao meu.
Esta noite futura, este desejo de tortura é o que nos impulsiona este quadro surrealista.
O saciar-me completamente em ti.

Livre do mundo.

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