sábado, 28 de maio de 2011

Honestidade


Temo de morte escrever...
Por cada palavra debitada dou mais de mim do que quero dar, por cada sentimento explicado perco peças que deixo para trás.
Fragmentos de mim que ecoam para fora do corpo e ficam nus e despidos perante vós.
Sinto-me incompleto... pois nao sei a vossa agenda, não sei que fazem aos poucos de mim que levam e mantêm reféns.
Diluído por mais do que podia imaginar ,temo que me percebam.
Pior que não ser compreendido é a maldade de ser compreendido por todos, a crueldade de sentir as vozes do mundo perante o meu lado negro ... sempre exposto.
Cada fragmento de mim transformado em arma.
Engulo esta realidade, prendo-me mais um pouco ao surreal.
Acho que a beleza de tudo está na liberdade de sentir e mostrar.
O ser mais que uma simples pessoa, o ter a coragem de sentir mais e mais até que saiba a pouco. Até que se esgote a chama em mim !
Liberto a minha essência sobre vós,
se mais tarde me arrepender derramado... sentirei o orgulho de ter tentado.


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